terça-feira, 18 de abril de 2017

Bibliografia

Bibliografia

MONTEATH DOS SANTOS, Sarah: Mulheres Palhaças: percursos históricos da palhaçaria feminina no Brasil. São Paulo: dissertação de mestrado em artes - UNESP, 2014.

DE OLIVEIRA FREITAS SACCHET, Patrícia: Da discussão “clown ou palhaço” Às permeabilidades de clownear e palhaçar. Porto Alegre: UFRGS, 2009.
MAIA NASCIMENTO, Elaine Cristina: Comicidade feminina: as possibilidades de construção do cômico no trabalho de mulheres palhaças. Salvador: UFBA, 2014.
KRÜGER, Cauê: Experiência social e expressão cômica – os parlapatões, patifes e paspalhões.. Campinas: Unicamp, 2008.
DA SILVA, Pedro Eduardo: A formação do palhaço circense. São Paulo: Unesp, 2015.
LUBARINO PICCOLI DOS SANTOS, Ivanildo: Os palhaços das manifestações populares brasileiras:Bumba Meu Boi, Cavalo Marinho, Folia de Reis e Pastoril Profano. São Paulo: Unesp, 2008.
SILVA, Ermínia: Circo-teatro : Benjamim de Oliveira e a teatralidade circense no Brasil.. São Paulo: Editora Altana, 2007.
CAMARGO, Dênis:  A manifestação do afeto no encontro do palhaço visitador com o participante/ enfermo no Projeto Risadinha. Brasília: Universidade Federal de Brasília.
RODRIGUES, André; NUNES FILHO, Wellington: A utilização do palhaço no ambiente hospitalar. Uberlândia: Revisa ouvirouver, 2013.

Filmografia
MELLO, Selton: O palhaço. São Paulo: Globo Filmes, 2011.
GELY, Cyril: Chocolat. França: Califórnia Filmes, 2015
MINEHIRA, Ana &  GABRIEL, Mariana: Minha vó era palhaço. São Paulo:   2014
Videografia
O Palhaço Negro: A história de Benjamin de Oliveira. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=puhmRTsIgpI> acessado em: 15/05/2017 às 20:45.
Entrevista: Ana Flávia Garcia - Palhaça Geléia. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=88GAN7cRe8M>  acessado em:  15/05/2017 às 21:02.
Palhaça Carmela em Retalhos Populares | documentário. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=ogMQIfhy9dA> acessado em: 16/05/2017 às 14:12.
Teaser palhaças. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=eXjgDycZHG4> acessado em: 16/05/2017 às 14:36.
Colette Gomette Prézidente. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=x5WpIfJmr1A> acessado em: 16/05/2017 às 15:01.
Lars Adams. Disponível em: < https://www.facebook.com/PlayGroundBR/videos/376890176039300/ > acessado em 01062017 às 11:27
Patch Adams - Trailer legendado. disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=q9YsMfAqZa4 > acessado em: 01062017 Às 11:50
Sites
Perfil de um Doutor. Disponível em: <http://www.doutoresdaalegria.org.br/wp-content/uploads/2012/04/O_perfil_de_um_Doutor.pdf> acessado em 19/05/2017 às 17:17.
GABRIEL, Mariana; GOMES, Christiane: Minha vó era palhaço. Disponível em:   

Benjamim de Oliveira: O primeiro palhaço negro do Brasil. Disponível em: <http://www.geledes.org.br/benjamim-de-oliveira-o-primeiro-palhaco-negro-do-brasil/#gs.=F15HWs> acessado em 15/05/2017 às 20:20.

Benjamim de oliveira (1870-1954). Disponível em: <http://antigo.acordacultura.org.br/herois/heroi/benjaminde-oliveira > acessado e, 15/05/2017 às 20:38.

domingo, 16 de abril de 2017

Visita ao Circo Grock


No dia 2 de abril de 2017, decidimos ir ao circo para iniciar nossa pesquisa sobre humor em cena de maneira imersiva. Fomos ao Circo Grock que estava instalado no CCBB, nesse momento em especial ocorria um evento chamado palhaças no mundo, que acabou trazendo mais importância ainda a nossa visita. Logo de início nos deparamos com o casal de palhaços anfitriões, os mesmos faziam muito uso de jogos corporais e tentavam cativar a plateia para si. O constante humor físico era facilmente notável assim como na maioria dos clowns, nada que fugisse muito do convencional.

Além dos palhaços principais ainda tiveram mais dois, uma palhaça que andava de patins e usava da variação de velocidade para arrecadar risadas e um palhaço equilibrista que explorava seu jeito desastrado para ganhar o público. Além de tudo o espetáculo também contava com a presença de um mágico, que para não sair de seu estereótipo misterioso não soltou uma palavra durante todo show.

Mas como nosso foco é o humor, pudemos destacar o clássico e recorrente número do cachorro invisível feito pelo casal de palhaços, que só conseguiu arrancar risada de algumas crianças. Também tivemos a tentativa um tanto quanto frustrada da segunda palhaça, de incluir pessoas da plateia em seu número nem um pouco interessante de balançar bambolês. Mas em minha opinião o que salvou todo o espetáculo, foi a mistura de tensão e comicidade do palhaço equilibrista ao tentar subir em um mastro. Pelo fato de quatro voluntários estarem puxando o mastro para buscar equilíbrio, a instabilidade parecia provocar certo medo no artista, (que certamente já estava bem acostumado em fazer isso) o que fazia toda a comicidade do número.


Depois de tal visita, pudemos ter certa noção de como funciona o Clown de circo. Mesmo de maneira compacta e sem nada muito especial, o Circo Grock se mostrou um programa familiar o qual crianças pudessem se divertir através do clássico humor buscado através da palhaçaria circense.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Filme Chocolat

O filme Chocolat de Roschdy Zem conta a história conturbada e recheada de preconceitos do  palhaço (augusto) Chocolate, o primeiro artista circense negro da França, que fez grande sucesso no final do século XIX.
Um ótimo filme, muito recomendado para quem busca saber mais sobre o circo Francês (palhaços augusto e branco) e sobre a trajetória do mais famoso palhaço negro do século XIX e os preconceitos por ele enfrentados.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Entrevistando palhaços

Arthur Resende tem 18 anos, é palhaço nos semáforos da Asa sul e nos concedeu essa entrevista contando um pouco da sua experiência.


Qual é seu nome artístico?
       Tenho vários, mas o principal deles é Corsales. É uma junção de escorpião, sagitário e leão, que são meu sol, ascendente e lua.

Como virou palhaço?
        Desde criança eu sou palhaço, desde guri me vestia de palhaço. Meu primeiro contato com palhaços foi quando assisti um espetáculo do Cirque du Soleil, fiquei apaixonado por aquele universo, mais do que eu já era. Mas o Corsales surgiu quando eu saí de casa e fui morar na rua, então passei a desenvolver um palhaço de semáforo, porque eu sempre via muitos malabaristas e muitos artesãos e nunca tinha visto palhaço, foi assim que começou.

Na sua opinião qual a diferença entre clown e palhaço?
        Eu particularmente não vejo diferença, mas muita gente vê. O clown seria um palhaço mais teatral, que se expressa sem precisar falar muito e mesmo assim faz o público rir. Já o palhaço acredito que ele seja um cara mais falante, que interage mais diretamente com o público.  

Encontro algum obstáculo/preconceito no seu caminho?
        O preconceito existe. Quando você fala que quer ser palhaço, rola um preconceito da família e dos amigos, mas quando eles viram que eu realmente era bom em ser palhaço, que essa é a minha essência, não existe mais preconceito. Inclusive meu pai, que é muito tradicional, que acha que todo mundo deveria fazer concurso público, até ele, hoje em dia, me incentiva a ser palhaço. Agora eu consegui ser valorizado como profissional. 

Quais os artistas nacionais e/ou internacionais que você se inspira, que influenciam seu trabalho?
         Uma das minhas inspirações é o Slava Poulin, um palhaço russo, que segue uma linha mais teatral. Ele usa sonoplastia de uma forma incrível nos espetáculos. Trabalhei também com um palhaço chamado Valentin Flamini, não diria que ele é uma inspiração, mas me identifiquei bastante com ele. Por último tem uma dupla que se chama Umbilical Brothers, eles não são exatamente palhaços, mas trabalham com comédia por meio da mímica, eles são muito bons. Gosto muito dessa vertente da mímica.
  
Você é palhaço de rua ou de teatro? Se de rua, o que te motiva e o porquê acha importante manter essa tradição de espetáculos fora do teatro?
           Eu sou um clown de rua. A minha linha é mais sentimental, mais dramática, minha grande inspiração é o teatro do oprimido e de certa forma eu incorporo isso no palhaço. O que me inspira a ser palhaço de rua? Pergunta interessante... acho que o ser palhaço por si só já é uma inspiração, porque quando você é palhaço de rua, quando você está interagindo com o público, você recebe o sorriso das pessoas. Isso é gratificante, não necessariamente só pelo sorriso, mas pelo afeto que é perceptível nos olhos do espectador, pelo sorriso inocente, que naquele momento o público se torna tão inocente quanto o palhaço. Uma vez fiz uma apresentação e uma das pessoas que estava me assistindo era uma criança com deficiência e ela demonstrava tanto amor pelo palhaço, que quando eu tive que ir embora ela ficou tão triste, que eu não aguentei e tive que ficar mais. Quando eu passei por essa experiencia eu parei para refletir e me dei conta que é por isso que eu sou palhaço.

Essa é sua principal fonte de renda?
           Não, ainda não é minha principal fonte de renda.

Qual sua opinião a respeito de cobrar ingressos para espetáculos em locais públicos?
           Eu acho justo, porque é uma profissão, por mais que o palhaço esteja brincando ele treina, ele trabalha em coisas novas, lida com diversas rejeições na rua e aprendem a conviver com situações adversas, é valido você pagar uma pessoa que consegue estar ali. Não sei se cobrar um preço fixo em um local público é legal, mas é justo o espectador colaborar com a arte daquele profissional. Se a pessoa não tem dinheiro para te pagar, mas tiver uma conversa, uma experiência para compartilhar isso também é válido.  

Você passou por algum ritual de passagem para se tornar palhaço?
           Eu sou muito autodidata, não participei de um grupo para minha formação como palhaço. Tenho meus próprios rituais para entrar em cena, mas nunca passei por um ritual de iniciação. Na verdade, eu considero que conseguir vencer a plateia do semáforo, minha primeira plateia, foi uma passagem. 

terça-feira, 4 de abril de 2017

Apresentação

Esse blog está sendo desenvolvido por alunxs do curso de Artes Cênicas da Universidade de Brasília, com o intuito de apresentar e compartilhar nossas pesquisas, entrevistas e conhecimentos adquiridos sobre o tema → Humor em Cena: Palhaçxs, Clowns e suas variações. Focaremos na linha cronológica do Humor em Cena e como se deu suas variações ao redor do mundo, levando em consideração classe, etnia, gênero, cultura, orientação sexual entre outros variantes de cada artista e como esse processo se deu embasado nisso.

O blog será administrado por:
Dora Pinheiro Sales,
Gabriel Alvez e
Marina Dornelas Resende Silva

O pai dos Bufões

Um outro tipo de palhaço é o chamado bufão, uma figura um tanto quanto esquisita que incomoda muita gente. Conhecido por fazer críticas s...