No dia 2 de abril de 2017, decidimos ir ao circo para iniciar nossa pesquisa sobre humor em cena de maneira imersiva. Fomos ao Circo Grock que estava instalado no CCBB, nesse momento em especial ocorria um evento chamado palhaças no mundo, que acabou trazendo mais importância ainda a nossa visita. Logo de início nos deparamos com o casal de palhaços anfitriões, os mesmos faziam muito uso de jogos corporais e tentavam cativar a plateia para si. O constante humor físico era facilmente notável assim como na maioria dos clowns, nada que fugisse muito do convencional.
Além dos palhaços principais
ainda tiveram mais dois, uma palhaça que andava de patins e usava da variação
de velocidade para arrecadar risadas e um palhaço equilibrista que explorava
seu jeito desastrado para ganhar o público. Além de tudo o espetáculo também
contava com a presença de um mágico, que para não sair de seu estereótipo
misterioso não soltou uma palavra durante todo show.
Mas como nosso foco é o
humor, pudemos destacar o clássico e recorrente número do cachorro invisível
feito pelo casal de palhaços, que só conseguiu arrancar risada de algumas
crianças. Também tivemos a tentativa um tanto quanto frustrada da segunda palhaça,
de incluir pessoas da plateia em seu número nem um pouco interessante de
balançar bambolês. Mas em minha opinião o que salvou todo o espetáculo, foi a
mistura de tensão e comicidade do palhaço equilibrista ao tentar subir em um
mastro. Pelo fato de quatro voluntários estarem puxando o mastro para buscar equilíbrio,
a instabilidade parecia provocar certo medo no artista, (que certamente já estava
bem acostumado em fazer isso) o que fazia toda a comicidade do número.
Depois de tal visita, pudemos
ter certa noção de como funciona o Clown de circo. Mesmo de maneira compacta e
sem nada muito especial, o Circo Grock se mostrou um programa familiar o qual
crianças pudessem se divertir através do clássico humor buscado através da
palhaçaria circense.
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